por Jurema | mar 27, 2016 | Blog, Consumo Consciente, Help Horta
Por Jurema Cintra Barreto
Advogada, amante de agricultura urbana e agora apaixonada por abelhas sem ferrão
De certo que muitos já conhecem meus declínios por horta em casa, agricultura urbana, permacultura, compostagem caseira e por isso criamos a Fan Page Help Horta para divulgar tais conhecimentos e compartilhar ideias criativas.
Outro dia a Eliane Brum, uma jornalista reconhecida publicou um artigo intitulado Todo inocente é um F.D.P. , todas nossas relações humanas, principalmente as de consumo estão interligadas. Pensar no alimento que ingerimos, no que entra em nossa casa é algo extremamente relevante. Daí que tentamos construir dia-a-dia um mini-pomar e uma horta urbana, a ideia é ter hortaliças orgânicas e uma farmácia viva com ervas medicinais.
Daí que chegam elas,: as abelhinhas e ficamos mega-felizes, enfim desde a escola primária aprendemos que elas ajudam a polinização, ok?? Mas tinha uma diferença, essas abelhudas além de saborear o néctar das flores, estavam chupando as frutas mesmo, devorando as pitangas e o que fazer?
É comum vermos pessoas, agricultores e até bombeiros colocando fogo em abelhas, de certo que temos medo de sermos ferroados, picados, enfim. Mas as bonitinhas que cá apareceram não tinham ferrão, eram pequenas, dóceis e pretas, tão diferentes!!! Sempre gostei de vê-las rondando as plantas por causa da polinização, mas as vezes me afastava com medo de picadas. Por intermédio do colega advogado Fabiano Resende, fui convidada para um Curso de Abelhas sem Ferrão, conhecido como “Meliponicultura”??? O quê? me xingou toda? Bem eu fui, pois além de conhecer a famosa Quinta da Paz em Ilhéus eu iria descobrir o que fazer com estas abelhudas. Neste dia voltei para “sala de aula”, aula de campo é claro, um “Meliponário Didático” Bem, eu tinha mesmo que descobrir este conhecimento fantástico. No início foi estranho, aquele pessoal da Biologia , cheio de termos técnicos(mais que o Direito)… Oxente? Me perguntei 3 vezes o que eu estava fazendo ali, no meio de biólogas, doutoras, produtores, técnicos. Mas vamos lá, a Quinta da Paz é linda, o proprietário paciente e as goiabas estavam ali, amarelas e prontinhas para o “furto” programado, e decidi ficar.
Na aula de campo, alunos atentos, professora mais que Generosa
Descobri a roda, o fogo, descobri a internet, e minha ficha não havia caído(é, eu era do tempo do orelhão que a ficha durava 3 minutos e caía), redescobri o Brasil.
Nossa, eu adoro Mel e não sabia a riqueza que a Mata Atlântica tinha, que o país todo guarda em seus diferentes biomas. Elas estão na América Latina e o Brasil guarda o maior número delas, mais de 200 espécies de abelhas sem ferrão, dóceis, de manejo tranquilo, convivendo conosco todo este tempo. Atividade fantástica, a meliponicultura é sustentável, não prejudica o meio-ambiente, convive e precisa da mata, das floradas silvestres, mas se adapta em ambiente urbano. Quanta beleza nas abelhinhas brasileiras. A que mais conhecemos é a importada Apis africana que tem ferrão grande e veneno para inocular e viramos as costas para nossas espécies genuínas mansas e pacíficas.
Em apenas um dia de curso me apaixonei severamente, conheci pessoas dedicadas como a professora Paulina da CEPLAC e a professora Generosa Souza da UESB, a Genna, de uma generosidade em difundir o conhecimento que supera seu nome. Abrimos caixas, fizemos iscas, capturamos abelhas, transferimos ninhos e dividimos enxames, provamos todo tipo de mel, de abelha Uruçu Amarela, Jataí, Mandaçaia, vimos uma raridade, a abelha Plebéia, andamos a mata, trocamos experiências, conheci produtores urbanos, que tem suas lindas caixas racionais em casas e condomínios. Provamos Mel com sabor de abacaxi(tinha pés da fruta por perto), Mel rosado com gosto de jamelão, alguns dulcíssimos, outros mais azedinhos, é indescritível a sensação de provar tais iguarias, cada Mel coletado parece único!! Escrevi Mel com letras maiúsculas pois grandes são seus sabores e valores.
Enxame de abelha Jataí -Foto Quinta da Paz
Abelhas Uruçu amarela- foto Quinta da Paz
Mel rosado de Jatái
produtos da meliponicuçltura
Eu, amante da agroecologia, filha de geógrafos, observadora da natureza, descobri um mundo até então obscuro para mim, a bio-diversidade em todas as suas minúsculas formas, as milhares de possibilidades do uso do Mel de Melíferas sem ferrão, uma riqueza natural que poderia se transformar em fonte de renda sustentável para a agricultura familiar brasileira.
Abelhinhas do meu quintal, obrigada pelo aparecimento, agora sei que vocês polinizam e muito minha horta e ainda irão produzir mel saboroso e único. Sempre achei maravilhoso servir para minha família e amigos saladas orgânicas, agora pense em servir mel colhido na hora, no quintal, e de floradas nativas? Além de sustentável é muito elegante não é?
Bee or not to be? Sem abelhas não existe alimento!!!
por Jurema | mar 7, 2016 | Blog, Direito
Na última quinta-feira, dia 03/03/2016, mulheres de carreira jurídica se reuniram no QG da Dengue de Itabuna assumindo o acolhimento dos enfermos com Lanche e também apresentaram 2 minutas de Projeto de Lei que visam principalmente:
- Criar o programa municipal de combate à dengue, zika e chikungunya;
- Dar poder de autuação e aplicação de multas para os agentes de endemias;
- Multar pessoas físicas e jurídicas em caso de manter focos do mosquito de forma reincidente;
- Estabelecer normas para floriculturas, galpões de reciclagem, borracharias e locais de venda e guarda de pneus, entre outros;
- Regulamentar a entrada forçada nos imóveis fechados;
- Cobrar os custos administrativos e operacionais da limpeza e entrada forçada aos proprietários dos imóveis e terrenos abandonados ;
- Em caso de não pagamento das multas, inscrição na dívida ativa do Município;
Estiveram presentes no ato de entrega das minutas de Projeto de lei, o vereador Júnior Brandão, o presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, vereador Aldenes Meira, o ex-presidente da OAB Itabuna(gestão 2010/2015) Dr. Andirlei Nascimento Silva, a juíza do trabalho e voluntária do QG Dra. Eloína Machado, diversas advogadas, estudantes de direito e colaboradores.
Dra. Rita Arcanjo , advogada, enfatizou: “trouxemos o pão, o alimento, e faremos esta ação toda semana, toda quinta-feira, 19:30 os profissionais do direito estarão no QG, a sociedade tem de se envolver nesta Epidemia jamais vista”.
Dra. Jurema Cintra, advogada, ressalta que a luta contra dengue é de todos e todas e por isso os profissionais do direito podem colaborar com o pão, com o acolhimento e ainda mais, com sugestão d leis que ampare o Município na fiscalização efetiva, com multa aos comprovadamente reincidentes, e declarou:”Os proprietários de terrenos vazios, não cuidam de seu imóvel, permitem que sujem, não cercam ,não muram, então o Município limpa, com caçamba, com mão-de-obra, com combustível tudo isso com recursos públicos que devem ser ressarcidos aos cofres municipais. Quem suja tem de pagar por isso, a lei e a multa também tem caráter educativo.”
Os vereadores se comprometeram a analisar o texto e apresentá-lo ao plenário o mais breve possível diante da gravidade da crise da Epidemia dos 3 males. O envolvimento da comunidade nesta luta tem feito a diferença, o acolhimento, a iniciativa popular, os desafios tem sido compartilhados entre a população e a administração pública.
por Jurema | fev 29, 2016 | Blog, Geral
Algumas pessoas me questionaram sobre o voluntariado no QG da dengue de Itabuna, que não resolveria o problema. Claro que sabemos que a doença é a ponta de um grande Iceberg. Fiz um artigo neste blog justamente sobre esta problemática que vai desde a falta de infra-estrutura da saúde, do saneamento básico, falta de uma política séria de resíduos sólidos, extinção de lixões e ausência de legislação que obriguem as famílias manterem suas casas limpas e sem focos do mosquito. Mas não podemos fechar os olhos para o sofrimento real e URGENTE dos moradores de ITABUNA, são idosos, crianças, grávidas, homens e mulheres trabalhadoras, estudantes enfermos e tudo isso afetando diretamente a vida das pessoas, a economia da região. Só uma empresa que visitamos tinha 40 funcionários de atestado médico por causa da Epidemias dos 3 males – Dengue, Zika e Chikungunya.
Olhar o outro, se aproximar do outro, afagar o sofrimento do outro, ALTERIDADE é preciso.
Igrejas, grupos de jovens, profissionais liberais, estudantes, os voluntários se agregam a todo momento. Foram divididos em 4 turnos por horário 09:30, 14:30, 19:30 e 22:00. Pessoas e grupos que tenham interesse em assumir um turno podem contactar pelo celular – 73-991128849 ou comentando neste post. Aqueles que querem apenas doar algum alimento pode entregar nestes horários acima que os voluntários irão recepcionar e os mesmos devem estar embalados individualmente de forma a facilitar a distribuição.
Postagens na internet agregam novos voluntários:
O grupo que agora tem agenda pública no Facebook faz acolhimento e o lanche. Mas alimentar quase mil pessoas por dia não tem sido fácil. Empresas, mercados, padarias, pessoas físicas, gente abastada e gente simples, cada um tem doado um pouco para acolher os usuários do QG com dignidade e carinho. Atenção que se estende a equipe médica e corpo técnico da saúde e parte administrativa e também a equipe de apoio, limpeza e segurança que recebe alimentação saudável, suco, chá, bolo, iogurte, etc. Vemos no semblante das pessoas o sentimento de gratidão por um gesto tão simples como servir um mingau, por vezes é a única refeição do dia. É uma motivação para a equipe da Saúde, pois percebe que não está sozinha, a comunidade se envolveu com comprometimento e engajamento. A Dra. Eloina Machado , Juíza do trabalho conseguiu recursos para aquisição de 10 poltronas de hidratação e doação de mais 5, neste dia 29/02 foram mais de 1000 potes de iogurte doados e distribuídos, a quantidade foi tão grande que abasteceu QG da Dengue, Hospital de Base e GAAC, tudo isso tem garantido um atendimento 24 horas humanizado. O Secretário de Saúde Paulo Bicalho tem incentivado e dialogado diariamente com o voluntariado, permitindo a participação no acolhimento inicial, preenchimento das fichas e apoio na mesa de som.
Nas matérias publicadas na TV a situação de Ilhéus, parece bem diferente, toldo na rua e fichas distribuídas de forma limitada às 07 da manhã.
Mas para quem tem dúvida se deve ajudar veja 15 motivos:
–
1- Mães desesperadas
2-Bebês com microcefalia
3-Idosos penando
4- Crianças sofrendo
5- pacientes clamando por uma bolsa de sangue
6-Colegas de profissão afastados de suas funções
7-Amigos adoentados
8- salas de aulas esvaziadas
9- médicos incansáveis 24 horas
10- enfermeiros e técnicos incansáveis 24 horas
11- agentes de endemias incansáveis
12- gastos imenso de recursos públicos
13- vidas perdidas
14-famílias enlutadas
15- sonhos roubados
VOCÊ QUER MAIS MOTIVOS PARA SE MOBILIZAR ?? Doe Alimentos, Doe sangue, faça faxina na sua rua ou quintal, denuncie focos na Internet, enfim vamos nos mover nesta guerra.
por Jurema | fev 23, 2016 | Blog, Geral, Giro Gastronômico, Turismo
Passando longe da “crise” tão anunciada pelos meios tradicionais de comunicação, o Festival Internacional de Música de Trancoso 2016 tem sessões esgotadas desde dezembro de 2015 com venda on-line de 100% dos ingressos.
45.759.417 pessoas já viram o famoso clip de Bobby Macferrin, aquele assobio do início é inconfundível. Em Trancoso no Sul da Bahia 1.000 participantes e convidados verão pessoalmente e bem de perto o show do consagrado músico e cantor.
No site do evento você poderá ver o currículo e perfil de cada musicista que fará parte desta grandiosa festa da música clássica e popular em 8 dias de intensas atividades. Veja o de Bobby McFerrin que fará a abertura no dia 05/03 próximos.
” Bobby quebrou todas as regras. Dez vezes vencedor do prêmio Grammy, Bobby confundiu as fronteiras artísticas ao brincar descalço nas mais elegantes salas de concerto do mundo, ao desbravar territórios vocais até então inexplorados e ao servir de inspiração ao movimento beatbox e a toda uma nova geração de cantores a cappella.
Seu último CD, spirityouall, tem um toque de blues e uma aura de bem‐estar, mudança inesperada por parte de um rebelde da indústria fonográfica que, por conta própria, redefiniu o papel reservado à voz humana no hit a cappella, Don’t Worry, Be Happy e em parcerias com Yo‐Yo Ma, Chick Corea e com a Filarmônica de Viena, no coro de improvisoVoicestra e em lendárias performances vocais solo.
Ele promoveu a mais silenciosa e delicada das revoluções. Bobby McFerrin sempre foi um astro pop inusitado. Logo no início da carreira, criou um hit que não saía da cabeça das pessoas e que por um longo período liderou a lista das músicas mais ouvidas. Depois disso, seguiu tranquilamente em busca de sua própria jornada musical iconoclasta.
Apresentou improvisos em cadeia nacional de TV, cantou melodias sem letra, criou, com muita naturalidade, peças para 60 mil coristas em um estádio alemão, ignorou fronteiras de gênero, desafiou todas as expectativas.
A maioria não sabe que Bobby vem de uma família de cantores. Seu pai, o barítono de ópera Robert McFerrin, deu voz às canções interpretadas pelo ator Sydney Poitier no filme Porgy & Bess. Sua mãe, Sara, era uma excelente soprano solista e professora de canto.
Bobby cresceu cercado de todo tipo de música. Costumava reger Beethoven diante do aparelho de som aos três anos de idade; ficar escondido embaixo do piano enquanto seus pais lecionavam para jovens cantores; dançar pela casa para Louis Armstrong, Judy Garland, Etta Jones e Fred Astaire.
Quando criança, tocou clarinete a sério, mas a carreira de pianista iniciou‐a aos 14 anos de idade. Liderou seus próprios grupos de jazz, estudou composição, partiu em turnê com a banda do espetáculo de patinação no gelo Ice Follies, tocou em aulas de dança. Um dia, caminhando de volta para casa, se deu conta de que de fato sempre fora cantor.
A história de Bobby como instrumentista e líder de banda é essencial para entendermos sua abordagem inovadora no mapeamento de harmonia e ritmo (assim como melodia) através da voz. “Eu não consigo cantar tudo de uma vez”, diz, “mas posso sugerir algo, de modo que o público escute mesmo aquilo que não canto”.
Esse espírito pioneiro e esse virtuosismo abriram todo um universo repleto de novas possibilidades para os cantores. Foi assim com os experimentos de Bobby na gravação multicanal de voz (em Don’t Worry, Be Happy há overdub de sete faixas vocais distintas; em seu álbum coral VOCAbuLarieS, com Roger Treece, há milhares).
Mas a questão não é o virtuosismo. “Eu procuro não fazer performances no palco”, afirma Bobby. “Tento cantar do mesmo jeito que canto na minha cozinha, porque não consigo me conter. Quero que o público volte pra casa e também cante na cozinha no dia seguinte. Quero que o público tenha a mesma sensação incrível de alegria e liberdade que eu experimento quando canto”.”
por Jurema | fev 22, 2016 | Blog, Turismo, Turismo na Chapada
Do Sul da Bahia ao Centro- os caminhos para Chapada Diamantina
Por Jurema Cintra Barreto
Advogada, amante de viagens e natural desta terra maravilhosa
Região pouco conhecida até mesmo para baianos, a Chapada Diamantina é um dos paraíso da Bahia. São dezenas de municípios com belezas naturais e culturais incríveis.
Sou sertaneja de Seabra, uma cidade no centro geográfico da Bahia, amigos sempre me perguntam como ir até lá, qual melhor época do ano, como está a estrada. Parece muito longe mas não é tanto assim.
Então vamos as dicas de como fazer dois caminhos até Lençóis, cidade histórica famosa por suas cachoeiras, pela preservação do patrimônio arquitetônico e pela extração de diamante.
ROTEIRO 1 – MAIS RÁPIDO
Partindo de Itabuna ou Ilhéus, o primeiro trecho é descer a BR 101 até a entrada para Ubatã.
Passaremos por Ubaitaba e Aurelino Leal, após 3 km, virar à esquerda na BR 330 que liga Ubatã á Jequié.
O trecho está um pouco esburacado, então atenção redobrada, além de ser muito sinuosa, com curvas e locais sem sinalização.
Em Jequié cuidado com o anel de contorno está totalmente deteriorado o asfalto e sem sinalização, de noite pode ser muito perigoso, mesmo demorando mais um pouco vá por dentro da cidade, para chegar a BR 116.
Na BR 116 desça no sentido Salvador, o percurso tem muitos caminhões, mas a rodovia tem vários trechos duplicados, principalmente em subidas o que otimiza a viagem, por estar privatizada você passará por um Pedágio da VIA BAHIA, colocamos o aparelho do SEM PARAR para facilitar nossas viagens, pois também é aceito em todo o Brasil.
Como no Sul da Bahia não tem rodovia privatizada não tem postos de venda, mas no Posto Elite, é bem grande sinalizado logo você verá. Em dias de feriado o aparelho é muito útil.
Atenção em Milagres, depois de 2 km, logo após o Posto da Polícia Rodoviária Federal você irá virar à esquerda para a BA 046, trecho entre Milagres à Iaçu e Itaberaba. Tem um contorno, mas de noite pode não ficar tão visível. O asfalto está novo, rodovia bem sinalizada mas muito vazia. 3km antes de Iaçu você poderá almoçar num sítio-restaurante muito bom, tem várias placas.
De Iaçu para Itaberaba é um trecho pequeno, mas estrada é um pouco antiga, cuidado com animais na pista e transeuntes.
Em Itaberaba siga a sinalização até a BR 242, siga no sentido Brasília, aí serão muitos trechos sinuosos e perigosos, respeite a sinalização e avisos de diminuição de velocidade. Não terão muitos postos de gasolina, já que a próxima cidade na BR será Seabra após 200 km praticamente, então encha o tanque, até mesmo por que Lençóis tem gasolina muito cara.
Após 140 km, verá as placas de sinalização e vire a esquerda par Lençóis, são 12 km da entrada da BR até a cidade, trecho sinuoso e sem acostamento.
Pronto, em 7 à 8 horas você chegará numa bela região a ser explorada. Muitos Hotéis e pousadas oferecem de luxo à simplicidade. De Lençóis você parte para diversos passeios em outros municípios e na Zona Rural, então guia é fundamental para algumas trilhas e caminhadas.
ROTEIRO 2 – MAIS CIDADES
Acordar bem cedo e pé na estrada, este roteiro é mais longo, uma meia-volta na Bahia, mas as paisagens são de tirar o fôlego.
O primeiro trecho é igual até Jequié como narramos acima, mas ao entrar pela cidade siga direto (não vá pelo anel de contorno), no final do perímetro urbano você verá a BR 116, cruze e continue na BR 330, via Pé de Serra. Siga 174 km pela BA até Barra da Estiva atravessando a Serra do Sincorá.
Chegue até Barra da Estiva. Nesta pequena cidade você pode tirar fotos deslumbrantes no mirante do Morro da Torre de TV, se prepare para ver do alto boa parte da Chapada Diamantina. Restaurantes de comida caseira e pequenas churrascarias são ideais para o almoço.
Siga 84 km, pela BA 142 até Mucugê. Verá logo um cemitério Bizantino com seus túmulos brancos em cima das pedras, bem diferente e de grande riqueza cultural para a região.
Continue na BA 142 no sentido Andaraí mas atenção que o trecho é bastante sinuoso. Cerca de 18 km verá as placas para Igatu(virar à esquerda). É uma pequena vila, distrito de Andaraí que abriga belas cachoeiras, pousadas aconchegantes e culinária regional. Provar o cortado de palma e o Godó(ensopado de banana dágua verde- calma é prato salgado) é obrigatório. O trecho da BA até a vila é todo de pedra por onde escoava a produção de diamantes, esta vila que parece ter parado na década de 30 tem ótimos restaurantes e com clima agradável, um vinho de noite é pedida certa. Não esqueça de reservar Pousada com antecedência, o local é bem pequeno e tem poucos leitos. Pequena de tamanho, mas imenso de riquezas, de manhã vale o passeio em cachoeiras e na grutas dos diamantes de Igatu.
Almoce e siga seu caminho de volta pela estrada de pedras até Andaraí, daí serão mais 100 km até seu destino final.
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Primeiro continue pela BA 142, até encontrar a BR 242, siga pela esquerda; siga mais 35 km na BR até ver as placas de Lençóis, vire à esquerda e cuidado por o trevo é meio complicado, serão mais 12 km de trecho sinuoso e sem acostamento, redobre a atenção.
Quer reservar agora sua acomodação para Lençóis acesse aqui