A Rodovia 001 é uma área importante no cenário ambiental mundial, depois de sua construção para ligar Ilhéus à Itacaré e vice-versa, o Estado da Bahia teve de criar o Parque Serra do Conduru, temos o Instituto Floresta Viva que é Reserva da Biosfera pela UNESCO.
Pra quem tá chegando via aeroporto ou de carro vindo de outras cidades, saibam: a estrada TEM MUITOS ATRATIVOS E JÁ É UM PASSEIO EM SI MESMO, as vezes a gente passa direto e nem percebe o quanto de locais interessantes que existem.
Saindo de Ilhéus, quando você adentrar pelo bairro São Miguel já verá a praia, é um rodovia que o mar está bem ao lado e você pode fazer fotos deslumbrantes. Aproveito para chamar atenção sobre a Cabana do Bobô que tem uma das melhores moquecas de Ilhéus, que abordei aqui no blog. Chegou por volta de meio dia em ilhéus? Almoça lá, já é seu caminho para Itacaré. Aproveita para conhecer Bobô, o proprietário, pessoa da mais alta simpatia, personalidade de Ilhéus.
Na Ponta da Tulha temos o terreiro Ilê Axé Ijexá Oxum Omilolá da Ialorixá Omidirê que em breve abrirá para o turismo religioso, se você nunca foi num terreiro de candomblé, coloque seu preconceito de lado e vá de branco, jamais de roupa preta.
Na Ponta do Ramo, a famosa Casa da Empada, que já tratamos aqui no blog, parada certa para o lanche das empadinhas , tortas e sucos. Meus pedidos preferidos são:
empada de camarão com catupiry
empada de filet mignon com champignon
torta de limão
torta de chocolate com cream cheese
suco de cacau com amora
molho de pimenta doce que não arde
no restaurante o preferidos é o Camarão Oriental
E tem tudo para levar com embalagens especiais e um lindo empório, ou seja, deixe espaço na sua mala para carregar as lembrancinhas, comidinhas, chocolates, vale demais, ter 1 bagagem de 23 kilos para carregar comidas boas, como o molho de pimenta doce da Cabana da Empada.
Na praia do Sargi, tem a Cabana do Sargi que é uma delícia de espaço, principalmente na hora da maré baixa. Prove os drinks de Mel de Cacau. Em pé de Serra tem os mirantes belíssimos e pousadas aconchegantes. Em Serra Grande tem a represa de água doce, tem excelentes restaurantes como a Toca da Tapioca da Chef Deia. Tem Luau de Serra Grande 1 vez no mês, tem feira literária, pense num lugar gostoso.
Ainda temos um Serpentário que cria a perigosa serpente “pico de jaca), e recebe visitantes. Fazendas de Cacau para visitação, pousadas charmosíssimas e casas de airbnbs de cair o queixo, passeio de cavalo, parapente, kitesurf, e, tudo isso na Rodovia BA 001 que é a estrada Ilhéus/Itacaré.
De Serra Grande até Itacaré ainda tem a Cachoeira do Tijuípe que é um complexo de lazer, cachoeira Boa Paz, praias surreais de lindas como Engenhoca, Jeribucaçu e pontos de comidinhas, tapioca, galinha caipira, pastel.
Entenderam agora por que alugar um carro é tão legal ? Você não fica na mão de agências de turismo predatórias e curte cada cantinho com tranquilidade. Se ainda tem dúvidas, siga nosso instagram @juremacintra e fazemos um roteiro personalizado, atuamos com Travel Design.
Sempre venho aqui incentivar que vocês descubram o interior da Bahia e com roteiros de carro na Chapada Diamantina e Ilhéus e este ano fiz aventuras em Juazeiro, Petrolina, Itaetê e agora em Santa Catarina, com gratas surpresas.
A Convite do SEBRAE e ABRACTUR, associação que faço parte, segui para uma jornada bem diferente, conhecer o Planalto Norte de Santa Catarina.
Minha rota começou começou no Aeroporto de Curitiba, o mais próximo e bem moderno, foi fácil alugar um carro , e acumulei milhas. Road Trip é sempre o melhor, eu adoro alugar carro e ter mobilidade, essa independência de parar em cantinhos gostosos. Acredito que quem mora em Curitiba e arredores devem conhecer o estado vizinho e se esbaldar nesta rota rural cheia de curiosidades.
Segui por 2:40 horas pela BR 116 até Papanduva, ficamos hospedados no Hotel Zenf, receptivo muito bom, quartos confortáveis, com lareira e chazinho para o conforto do frio.
Jantamos no Matinhos, um posto de gasolina com buffet fixo e variedades de sopas, de carnes, sobremesas, tudo, bem completo mesmo.
1o dia – Museu Municipal de Três Barras
Campo Marechal Hermes do Exército
Gruta Santa Emídia com apresentação do “Monge João Maria”
Almoço árabe no Rancho Brasil
Sítio Recanto Feliz
Sítio Campina
Degustação de queijos do Latícinios Castelenese e Pizzas do Espaço 320
2o dia – Café no Hotel Zenf
Ebenezer Pesca e Lazer
Casarão Museu da Memória Regional em Itaiópolis
Alto Paraguaçu e visita na Igreja de San Nicolau
Almoço Polonês no Pierogarnia Lis
Visita Cenpaleo dentro do Museu da Terra e da Vida
Cactário e Orquidário Mafra
Jantar e apresentação cultural no Recanto Machado
Olha … a vontade de mudar a passagem de avião para desfrutar mais de cada cantinho bateu forte. Itaiópolis e Alto Paraguaçu é lindo demais, um distrito quase todo tombado pelo Iphan, cada restaurante era aquela vontade de repetir, tripitir e ficar jiboiando, de tantas delícias.
Já imaginei o Pesca e pague Ebenezer no verão, a delícia que deve ser passar o dia inteiro, foi uma Famtour bem especial, que me encantou os olhos e despertou para o óbvio: o interior do Brasil é lindo, belo, e as pessoas que nos recebem são encantadoras, é turismo de experiência e afetivo, ser recebido pelos donos, em negócios familiares.
Voltei com a mala cheinha, já falei em outros posts, deixa lugar para comprinhas que valem a pena: Pão de centeio e pão de panela de ferro, biscoitos caseiros, erva mate tostada, geleia de bergamota(tangerina), geleia de amora preta, artesanatos, conservas, lenços e xales, carregar comida é comigo mesmo.
A viagem foi em junho de 2025 e a frente fria chegou forte, proteja-se com roupas quentinhas e térmicas, e numa viagem à Curitiba, separa pelo menos 2 dias para explorar o Norte de Santa Catarina, e com crianças deve ser melhor ainda, os Sítios cheios de animais exóticos, pôneis, faisão, é tanta coisa que meus olhos brilharam de ver essa imensa diversidade cultural nesse vasto Brasil.
Nosso agradecimento especial à Cintia Mara, a turismóloga responsável pelo roteiro e todos os apoiadores do trade turístico e do poder público pelo convite e claro, que tem vídeos legais e muitos destaques em nosso instagram @juremacintra
Em breve eu vou detalhando cada lugar, por que todos foram bem especiais.
Voltei pelo mesmo caminho, via BR 116, parei no Mallon Café em Mafra para comer deliciosos croissant e tortas, humm, deu água na boca de lembrar, despachei bagagem via Gol que faz o trecho Ilhéus – Curitiba com ótimo horário de conexão
Quando a Itália namora a cidade de Ilhéus surge um dos melhores restaurantes da região cacaueira.
Somos clientes há mais de 01 década e posso afirmar com toda certeza que a Chef Alessandra Marino faz jus à fama. A comida italiana com toque brasileiro sempre nos surpreende.
O cardápio é o mesmo de sempre, e tudo sempre é servido com muito sabor, delicadeza e cuidado. Os garçons Carlinhos e Márcio também são os mesmos. O dono sempre foi o Pepe. O local sempre foi na Avenida 2 de julho no Centro Histórico de Ilhéus. Adoramos repetir pratos, adoramos conversar com cada um e adoramos encontrar amigos e ver políticos ali confabular.
A constância, a permanência é o que mais aprecio. Todo dia é igual, a qualidade é igual, a gentileza, a explosão de sabores de pratos italianos bem tradicionais e também tem espaço para inovação.
Tradição nas massas, no spaguetti ao frutos do mar. Inovação no Bife de Chorizo com Risoto de banana da terra.
Tradição no filé e seu ponto exato e inovação nos vinhos brasileiros.
E onde está a surpresa do início do texto ? Está nesta constância, em Ilhéus coisas boas facilmente perecem, o Maróstica permanece intacto, como um patrimônio gastronômico. Como uma arte delicada com fazeres e saberes se entremeando.
Turistas ou locais, o Maróstica merece ser visitado por todos e todas, quase uma obrigação religiosa de peregrinação gastronômica. O beber e comer bem, se tornam quase uma prece, fazemos toda semana quando saímos de casa e estacionamos ali na antiga casa comercial de cacau que virou o restaurante. Pretendemos manter a tradição.
Fotos ? O instagram deles está cheinho. Deixo aqui as singularidade das palavras, e você que foi no Marostica, diz aqui nos comentários o que acha deste espaço de delícias .
A pergunta de 1 milhão de dólares. Qual melhor época de viajar ? Qual melhor mês.
Como moro aqui por 25 anos vou falar de minha impressões como cidadã e depois o que eu gostaria de ver como turista.
Ilhéus tem sol o ano inteiro, então se você puder evitar feriados, Natal e Reveillon é uma boa estratégia de fugir da aglomeração e curtir muito as praias.
Você não acreditaria nas fotos dos meses de junho e julho, muito sol e calor.
Pode ter chuvas? Sim, mas neste dia visite Fazendas de Cacau, faça City tour e tour do chocolate e aproveite a cidade e a Zona Rural. Depois de 2 ou 3 horas facilmente o sol vai aparecer.
Trouxe uma vizinha no versão de 20 de janeiro, era pra estar fazendo 30 graus e choveu 05 dias, mas 16:00, olha ele abrindo forte, ele mesmo o SOL. Então aqui sempre é bom visitar e sempre tem chance de uma pequena chuva.
Vamos falar mês a mês, alguns prós e contras e você escolhe. Mas sempre digo que a melhor data é aquela que cabe no seu orçamento, quando você tem tempo e quando está em boa companhia.
JANEIRO – muito sol, calor, praias cheias e preços mais caros. Festas de grande porte, reveillon em hotéis muito bons como Resort Jardim Atlântico. Festa da puxada do Mastro de São Sebastião em Olivença. Pode ter chuvas de verão sazonais.
FEVEREIRO – muito sol, calor, preços mais baratos. Possibilidade de ter festa de carnaval, para isso consulte as redes sociais da Prefeitura de Ilhéus, a cidade que não tem evento calendarizado e sofre com esta falta de planejamento,
MARÇO – muito sol, calor, ideal para passeios náuticos como Rio do Engenho e Lagoa Encantada e você pode fazer com a Dolphin Passeios Náuticos com nosso amigo José Filgueiras.
ABRIL – muito sol, clima um tiquinho mais ameno. Preço mais convidativo em hospedagens como hotéis e aluguel de temporada. Geralmente ocorre a travessia a nado na Lagoa Encantada.
MAIO – muito sol ainda, calor. Aproveite o feriado do dia do trabalhador, geralmente tem eventos nas centrais sindicais no Centro de Convenções. Planeje-se pois muita coisa estará fechada.
JUNHO – calor, um pouco de vento, nada que um casaco para noite não resolva, festas de São João em distritos e zona rural da cidade, e outras festas importantes como São João de Ibicuí e Tico Mia, é uma boa casadinha, dançar forró em Ibicuí, Itacaré e depois descansar em Ilhéus, 24 de junho é São João em todo o Nordeste, planeje-se e lembre do feriado.
JULHO – calor e um pouco de vento, nuvens e frio. Casaco resolve. Época do CHOCOLAT FESTIVAL, o festival internacional do Chocolate em que aprendi a comer Bean to Bar, chocolate fino e tanto que aprendi sobre este processo incrível de fabricação deste tesouro para nossa economia, 02 de julho é feriado na Bahia, se planeje, pois museus só ficam abertos nos dias de semana(uma lástima), como a Casa de Jorge Amado, Museu da Capitania e Memorial Misael Tavares dentro do Ilhéus Hotel. Também tem a festa de Nossa Senhora de Santana no dia 26 de julho com procissão náutica até o Rio do Engenho.
AGOSTO– calor e um pouco mais frio. Passagens e hospedagem muito mais baratas. Aproveite e faça o tour por várias fazendas de Cacau, são diferentes, como as vinícolas. Todos os passeios citados acima estão ocorrendo inclusive o Turismo de Observação de Baleias Jubarte com a Ecosul Turismo
SETEMBRO – clima mais ameno. Todos os passeios estão ocorrendo inclusive o Turismo de Observação de Baleias Jubarte com a Ecosul Turismo . Também podem ser avistadas além mda Baleia Jubarte, a balei Minke, botos cinzas e aves marinhas, vale demais o passeio.
OUTUBRO – muito calor e final da temporada de baleias. Aproveite para conhecer as feiras de economia criativa como Ciranda na Praça , Feira da Sapetinga.
NOVEMBRO– Muito calor, aproveite feriados nacionais e municipais e curta a cidade mais tranquila, antes de lotar com as festas de finais de ano.
DEZEMBRO– O verão sempre chega fervendo, muita praia lotada, festas públicas e privadas, músicas, shows. Restaurantes e mercados lotados, então venha com paz no coração e com aquele gostinho de curtir a melhor época do ano, as praias do Sul e do Norte ficam muito boas para banho.
Que a Chapada Diamantina é linda você já sabe, mas e as preciosidades escondidas?
O Parque Nacional da Chapada Diamantina é imenso e foi criado em 1985. Alguns municípios ficaram de fora e estão no entorno, como a cidade de Iramaia que já falamos aqui em outros posts.
Depois que criei o Chalé das Mangabas, cada dia eu curto e descubro mais coisas desta região incrível e que ficou tantos séculos esquecida.
O Povoado da Raposa tem 2 Cachoeiras que não secam, a Cachoeira do Fundão de 225 metros e a Cachoeira da Raposa.
Fundão é exatamente esta que vemos na frente do Chalé com toda sua imponência. As vezes parece que está bem seca, sem água, mas é ilusão, sempre tem um fio de água. Conversando com Isabela Macedo, minha irmã, geóloga da UFBA e que agora faz Mestrado, ao que parece trata-se de parte de água subterrânea, onde a Cachoeira seria um aquífero fissural, a água fica armazenada nas fraturas entre as rochas. Lá em cima, é um platô lindo, de campos rupestres abertos e que recebe toda essa infiltração da chuva, bem como, tem alguns pontos que brotam água que vem de nascentes.
PONTO DE PARTIDA
O Povoado da Raposa é o ponto de partida para este passeio. Localizado no município de Iramaia, está 34 km do centro da sede, e também 17 km de distância do centro de Ibicoara, são as possibilidades de acesso. Conta hoje com infraestrutura simples mas eficiente, 03 casas de aluguel de temporada, 2 hotéis, 01 lodge; refeições são feitas na casa dos moradores/nativos, valorizando o turismo comunitário. E claro que indicamos o Chalé das Mangabas para sua hospedagem seja de aventura ou romântica.
O acesso é de carro tanto por baixo quanto por cima da Cachoeira do Fundão. Ao chegar na Raposa é preciso contratar guias para os passeios, aqui indicamos Romário (077-981335129) e Titão(77-9815061730), que fazem Fundão por Baixo e Mirante da cachoeir, 2 trilhas diferentes, mas que podem der acessadas no mesmo dia, banho é nível fácil e o mirante é nível médio. E Adão (077-981315732) que faz a Cachoeira do Fundão por cima. Mesmo estando dentro do Instituto Torus a passagem pela sua propriedade deve ser comunicada e isso valoriza o guia local da Raposa, e é por sua segurança também. Eles recebem PIX ou dinheiro em espécie.
DURAÇÃO
Fundão por cima e por baixo é passeio de 1 turno apenas, ou pela manhã ou pela tarde. Vou falar aqui como fiz e foi maravilhoso.
Fundão por baixo
Saímos de casa depois do café da manhã; fui com minha vizinha Taliva, seu irmão Romário, Neguinha e Miguel, adolescente e uma criança, Romário é o guia local. Fomos de carro até o alojamento do Instituto Torus, avisamos a diretoria e pegamos a trilha, levamos ainda uma criança de 02 anos e foi muito tranquilo, basta ter cuidado e atenção. Ou seja, é um passeio muito bom com criança e para toda família.
Foram cerca de 15 minutos de trilha de chão batido, bem tranquila e leve. Depois 05 minutos de subida de pedras até chegar no primeiro poço. Pronto chegou na Base da Cachoeira do Fundão por baixo. Olhar para cima, chega dá vertigem de tão alta. Perfeita para um passeio em família e fazer piquenique, levamos manga, abacaxi, uva e castanhas, e água mineral, trouxemos todas as cascas de volta. Lixo orgânico, ainda assim é lixo e deve ser retirado deste bioma.
De longe, quando estamos no Chalé ou no Povoado parece até que ela está sequinha, que não tem água, só que é impressão errônea, o poço fica bem rasinho e o acesso facilitado. Colhemos Muquiba, uma semente de árvore nativa que a comunidade tradicional usa para preparos de remédios estomacais e ainda voltamos para o almoço no Chalé. O tempo estava um pouco nublado e não impediu o passeio, foi até bom, por que no dia anterior teve um sol medonho. Isso para dizer que não importa se está chovendo, seco, nublado, sempre haverá passeios para realizar ou Cachoeiras para Contemplar. Por vezes chove pela manhã e 11:00 abre um sol medonho, ou seja, você e seu guia podem decidir com segurança e esteja aberto aos imprevistos climáticos.
Banho no Fundão por cimaRomário – guia de ecoturismo
Fundão por cima.
Saímos da Raposa às 14:00 de carro até o Povoado do Bonfim, onde tem poucas casas e esta Serra que está por trás do Fundão, levei nosso guia Adão em meu carro, mas ele tem moto e pode te encontrar no Campo Redondo, por exemplo. Deixamos o carro longe, na cerca que foi fechada e começamos a caminhada de 07 km ida e volta pelo platô. Entre o dia que fiz o passeio por baixo e depois em por cima foi uma espera de 09 dias, pois as chuvas foram intensas em janeiro de 2025, tivemos de esperar secar o suficiente para caminhar nos campos rupestres lá de cima, estava bem fechado, mas Adão sabia exatamente a direção, não é fácil, a sensação de imensidão do abismo engana os olhos.
Caminhamos em leve descida, parece até linha reta sem declive, é um passeio de nível fácil, contudo com poucos viajantes por ali, o caminho não está tão aberto, tenha espírito aventureiro. Ou seja, na volta tem um leve aclive, mas tudo tranquilo, trilha de nível fácil, mas que necessita OBRIGATORIAMENTE de guia. Encontramos 2 meninas no caminho, para ser eufemista (serpentes), o que é super normal na Chapada Diamantina, com um guia experiente tudo correrá tranquilo, desviamos e seguimos caminho.
Depois de vencer o capim e o brejo que aquilo virou com 10 dias de chuva intensa, chegamos nas pedras e as infiltrações de água se unem para compor o córrego d´água até formar a impressionante Cachoeira do Fundão. É lindo demais de ver essas condições geológica com os olhos, a gente aprende na escola, o que é infiltração de água da chuva, ponto de recarga hídrica, mas VER E SENTIR a sua magnitude, é incrível. Tinham muitas flores nativas, eu sou apaixonada pelos Campos Rupestres da Chapada Diamantina.
Fomos até a borda, mas com segurança, e tomei banho no poço da Cachoeira lá em cima, parece uma piscina de borda infinita, foi o maior rebuliço no Instagram, mas acredite é um ilusão de ótica, Adão jamais me colocaria em risco, e eu sou MUITO MEDROSA, não me colocaria em risco, eu não pulo em pedra: eu sento e desço, eu não pulo em águas e poços, eu entro devagar na água, tenho medo das pedras mudarem de lugar. Mas lá em cima, eu sentei na margem e depois no pocinho, a água não tinha 15 cm de altura e o fluxo baixou o dia inteiro, não havia correnteza, como não tem “rio acima”, era impossível uma tromba d´água, então não se assuste aqui também com esta foto. Nunca teve acidente lá e o passeio com banho é seguro sim.
Paramos nas quedas maiores para lanchar, de novo MANGA e tâmaras, uma delícia. Marcou 17:00 e precisamos voltar, o sol baixava , mas o calor não, fizemos o retorno pela antiga estrada, que parecia ter marca de trator, mas impossível entrar carro naquelas condições de molhação, já chegamos no por do sol e foi lindo demais.
Voltamos para Raposa, mas vai a dica. Combinem com Adão para ele ir de moto e isso possibilita que você tenha liberdade e possa lanchar ou jantar no Campo Redondo, sugiro a Camponesa para pizza ou a Padoca para Sanduíches deliciosos e brownie de nozes ou licuri, mas se o Guia quiser ir é uma ótima forma de fazer amizades e descobrir curiosidades.
Mas cadê mais fotos deste paraíso ??? Vou colocar poucas aqui, pois no Instagram, os vídeos são incríveis e falam por si.