O Turismo de Experiência e Turismo Rural em Ilhéus não para. As vezes fico com raiva de mim mesma, em ter demorado tanto de entrar naquele ramal de estradinhas.
Num domingo pela tarde, através do site https://www.mendoachocolates.com.br/visite-a-fabrica agendei tudo on line . Eu precisaria atender clientes em Uruçuca às 11:00 na segunda-feira, e assim partiria cedinho para a fábrica da Mendoá, a visitação tem horários variados, e o primeiro é 08:30, bem na estrada entre Ilhéus e aquela cidade vizinha.
Logo cedo, recebi uma mensagem atenciosa, a atendente de WhatsApp, confirmava se eu iria mesmo e passou recomendações, roteiro rodoviário com mapa, profissionalismo que já me encantou.
Também estava presente, aquele engarrafamento chato entre o Parque Infantil e o Iguape, que só uma gestão eficiente mesmo de trânsito para resolver, usem Waze em Ilhéus por que esta cidade no Sul da Bahia engarrafa às 07 horas da manhã, em várias ruas, até mesmo no centro industrial.
Segui pela BA 262 e lá encontrei o ramal com 1 placa: Mendoá, tudo bem sinalizado, 1,8 km de chão, mas em bom estado, as outras placas e uma grande casa mostravam que eu tinha chegado, ansiosa pela visita a sexta Fazenda de Cacau aberta ao turismo no currículo, e, que venham muitas outras pela frente(aceito convites hein).
A personagem desta história é uma moça jovem gentil , com tranças bucólicas chamada Eliane. Logo percebi que às 08:30 apenas eu tinha marcado essa aventura rural nas terras grapiúnas. Posso dizer, um tour mega-ultra-super privativo, mas por mera coincidência, era segunda-feira e bem cedinho. Mas ideal para quem tá com criança e quer começar cedo as atividades de lazer para depois ainda curtir praia.
Estacionei dentro da Fazenda, e que fazenda… minha gente, quando adentrei o portão, já fiquei boquiaberta, que empreendimento gigantesco era esse que eu só via nas redes sociais ?
Fui no banheiro me “ajeitar”, que banheiro lindo, que pia, que tudo, sei não, eu já estava ali fotografando e pirando, querendo copiar para minha casinha.
Guarda-chuvas, uma loja linda, 2 vídeos curtinhos bem explicativos e bem focados, e a Eliane, poço de gentileza. Uma manhã de duas mulheres confabulando sobre cacau e turismo, ou seja, uma manhã perfeita. Vi o viveiro e as mudinhas de cacau, como a Fazenda é bem antiga, com mais de 100 anos de existência, não tem tanta reposição de pés de cacau mais jovens com frequência, mas é lindo ver as mudinhas brotando de sementes tão preciosas
Seguimos pela estrada a pé para conhecer a CABRUCA, esse sistema agroflorestal que une cacau e Mata Atlântica e como é maravilhoso ficar debaixo das grandes árvores, toda aquela explicação sobre a lavoura e sobre a colheita, as tradições e chegou outro funcionário com 3 frutos de 3 espécies diferentes. Sou suspeita, por que amo chupar o fruto do cacau desse jeitinho, doce e cítrico simultaneamente. Pra quem nunca provou, não tem gosto de chocolate … ahhh… pois é … venha sentir, cheiram provar e viver isso. Eu amo chupar cacau, é terapêutico.
Burrinhos passando, barcaça abrindo, êpa, o que era aquilo ? Eu nunca tinha visto uma Barcaça tão grande, daí eu soube QUE É A MAIOR BARCAÇA DE SECAGEM DE CACAU DO MUNDO INTEIRO e estava cheinha de Sibila para virar ração de peixe, sustentabilidade é isso, conhecer e aproveitar tudo dentro do processo produtivo. Cacau é demais . E você incauto que não conhece Sibila, é o miolo que as sementes ficam presas, os “cabinhos” que prendem cada sementinha com a polpa, é doce, massuda e gostosa.
Eliane me mostrou toda parte de inovação na secagem, na fermentação, e as tradições também. Vejam abaixo a diferença de um cacau bulk para fino, a qualidade se vê a olho nu, e aqui na fábrica só entra o FINO, já essas caixas ai do mercado, é cacau de bulk, em que quantidade vale mais que qualidade.
E a tão esperada fábrica. Para minha surpresa não pode filmar, mas posso relatar. Fábrica de chocolate é de uma higiene grande viu, tem de usar propé, touca, máscara, higienizar mãos com álcool e, olhe que só iríamos ver pelos vidros. Todas as máquinas estavam funcionando em perfeita atividade, isso é bom demais, é vida real, é produção real, é experiência cultural e sensorial real. É muita tecnologia para secar, torrar, moer, fazer a base 100% , temperar, conchagem, até a receita final, é coisa pra caramba e vale cada quilômetro rodado pra ver isso, se bem que a fábrica é pertinho da cidade de ilhéus, é zona rural, quase zona urbana.
Sai da fábrica encantada com tanto empenho, com o maquinário de dobras e embalagem, tudo automatizado, e a Mendoá desponta no mercado corporativo com tablets de 5g, aqueles pequeninos, que recebemos em hotéis, festas e eventos, muitos são deles e você nem sabia, por que a Mendoá personaliza.
Timos todos os paramentos de higiene e vamos para lojinha, daí a conversa com a Eliane já estava bem aprimorada, ela é uma jovem que fez Faculdade na região, se especializou em cacau, estagiou na empresa e está galgando carreira, recebendo e acolhendo os turistas; nenhuma pergunta deixou de ser respondida, um orgulho de ver as mulheres na linha de frente do turismo rural, moradora dos arredores, isso significa que a empresa valoriza o entorno e a comunidade, até creche tem lá dentro.
A parte tão esperada, degustação e comprinhas, e daí que digo, fazenda de Cacau é igual passeio de vinícola, você quer mais e mais, por que o chocolate tem terroir e isso é a mágica do chocolate fino Bean to Bar, ou Tree to Bar da Mendoá, da árvore à barra. Do campo até sua mesa é a mesma empresa valorizando a terra, as pessoas e o nosso paladar.
Estou absolutamente encantada com a barrinha de 60% com coco queimado, de leite de coco, óleo de coco e lascas de coco, vegano, macio e saboroso, mais um para listinha de preferidos da Jurema. Eu não entendia nada de chocolates nem de vinhos, e ainda não entendo, mas eu provo e estudo, sou uma apreciadora constante, uma curiosa e admiradora do trabalho dos chocomakers que dão show aqui no Sul da Bahia. Vida Longa à Mendoá. Passeio para dia de chuva ou sol, usa um tênis e vai se deliciar e leve ecobag para as comprinhas, tem de tudo, de souvenir , cookies, doce de leite com nibs à chocolates finos.
Entre 40 e 50 minutos do Centro de Ilhéus você vai encontrar um espaço aconchegante, pessoas gentis e chocolates finos saborosos.
Como você sabem, todos os posts aqui são minhas avaliações pessoais e refletem a realidade que vi,
Passeio custa R$80,00 para adulto, com degustação em agosto de 2025 e fiz de carro próprio, é fácil pegar Uber ou Táxi para ir, mas para voltar deixem pré-agendado ou contate nossos maravilhosos clientes taxistas Valdemir(073-991078564) ou Madureira(073-999818910), pois é, táxi em Ilhéus dá certinho com o turismo, são pessoas responsáveis e nativos, levarão com segurança, você e sua família para aventuras grapiúnas e voltarão em segurança, claro que depois é almoçar em BOBÔ, aquela moqueca marota que já falei aqui também.
Já veio em Ilhéus ? Pois vale repetir e ir em outras Fazendas e ter outras experiencias sensoriais.
ROTA DO CHOCOLATE : VISITANDO A DENGO ORIGEM E A FAZENDA CONDURU
Já ouviu falar do Chocolate Dengo ? Aquelas lojas em shopping ?
Pois é, mas a ideia surgiu aqui no Sul da Bahia e nesse afã de conhecer o máximo de Fazendas finalmente fomos na Experiência Dengo Origem dentro da Fazenda Conduru.
Claro que mandei uma mensagem e conseguimos um voucher de desconto. (073-99846-8882)
Saímos de llhéus 11:45 e no total marquei uma hora de viagem, sentido Itabuna, ali no viaduto, seguimos pela direita através do semi-anel Rodoviário que termina na BR 101, logo depois da Nova Califórnia, na entrada de Mutuns, já vemos a plaquinha: Dengo Origem. SE você errou e parou na BR 101, volte, coloque no Google Maps que dá certinho.
São mais 06 km de estrada de chão, carro pequeno vai, mas tenha paciência se chover. Foram 15 minutos até chegar na sede, os pórticos e um segurança já nos deixaram animados.
E quando chegamos na Agrícola Conduru, que emoção, que paisagismo lindo em meio à mata de cabruca, o cacau novo, árvores jovens, tudo muito produtivo. Já fiquei impactada na chegada, tudo bem sinalizado.
O restaurante Cabruca logo se mostra gigante e belo, grandes portas de madeira abertas, parece dentro da mata; Não é preciso agendar se você for apenas almoçar ou lanchar, funciona de quarta à sábado das 09:00 às 16:00 e tem um café bem charmoso, contudo recomendo agendar para obter informações da estrada, do tempo e se está cheio ou não. Cardápio pequeno, enxuto, mas tive vontade de provar tudo, com certeza terei de voltar mais vezes pois fiquei com desejo, sou gulosa. Tem opções veganas e o legal é que eles divulgam o cardápio no site www.dengoorigem.com.br, ou seja, sem surpresas de preço e gentil com quem tem restrições alimentares.
Pra começar os trabalhos do dia o clássico Gin com Mel de Cacau, drink que amo de paixão e nunca falta em minha casa.
Provamos tudo, de entrada, 4 coxinhas baiana de xinxim de frango, salada Agrofloresta e de prato, o Rota do Mar, dourado com redução de capim santo. Recebemos de cortesia o suco Cabruca, é com letra maiúscula mesmo, eu amo suco de cacau e já falei aqui que deveria ser objeto de desejo de turistas que vem no Sul da Bahia. Olha o pulo do gato, eles fazem assim: colocam polpa de cacau, ao invés de usar água, colocam Mel de Cacau e adoçam com melado de cacau, voilá, que ideia genial, pra que água se temos Mel de Cacau? E se você não sabe o que é esse néctar fermentado vegano, clica aqui, que até poema já fiz de tanto amor, tudo com canudo de bambu ecológico e flores comestíveis enfeitando.
A salada tinha um molho incrível com limão balão e Mel de Cacau, e as castanhas de caju caramelizadas crocantes ? Ô vontade de comprar cinco mil kilos daquilo e nunca mais desgrudar.
O prato principal se chama Rota do Mar, leva taioba, capim santo e musseline de abóbora, tudo gostoso demais, um equilíbrio perfeito. Sobremesa eu provei o mousse de chocolate 70% e Anderson a cocada de forno, de comer rezando mesmo. A cumbuca de coco em que são servidos nos alerta, pra que potes descartáveis em doces, pra quê? Se temos tudo de bom na natureza. Por cima do mousse tinha um chocolate ralado tão suave, fofinho, delicioso e chocava com a rusticidade do nibs, um equilíbrio intrigante.
O ambiente todo aberto, ideal para ir com crianças, tem parquinho, redes, lápis de cooriri e podemos ver os pequenos enquanto comemos, tudo lá é instagramável, as cadeiras de design, cada peça de decoração, cada pá e esteira nas paredes, é baianidade pura. Primeira vez, sabe como é, eu olhava tudo com encanto, não deixem de ter esse olhar quando entrar nos locais; do lustre aos detalhes do banheiro, olhem… alguém se esforçou em fazer esta composição.
O TOUR : DO CACAU AO CHOCOLATE
Nosso almoço terminou 14:10 e logo começou o tour, era dia de sábado e aí vai a dica, acho que o Tour na semana deve ser mais legal por que a produção está funcionando, ver os trabalhadores fazendo mesmo, colhendo, lavando, processando o cacau outras frutas, nada lá é fake. E esse é um tema espinhoso, sim, eu já fui em vinícola Fake e só descobri depois . A Dengo é Origem e Original ou seja, as coisas acontecem mesmo, é uma agrícola produtiva, mas como fomos sábado de tarde, os trabalhadores CLT já tinham terminado o turno. Bom saber o respeito ao trabalho decente hein? Depois das denúncias em Bento Gonçalves, minha ótica sobre o vinho brasileiro mudou e só voltarei lá depois do cumprimento de todos os itens do acordo com o MPT- Ministério Público do Trabalho, e não estou sendo radical, estou sendo justa, meu dinheiro de turismo e enoturista não irá financiará trabalho análogo à escravidão. Então quando vejo coisas certas, eu exalto mesmo e como vocês sabem , aqui são impressões reais de uma turista, já que tudinho foi pago com meu suor, não é publi e respeito os influencer que fazem com responsabilidade e consciência de classe.
Começamos calçando as perneiras por segurança, Mata Atlântica gente, é muito bicho mesmo. Seguimos por um caminho cheinho de pássaros, até adentrar na Cabruca.
Nos ensinaram como fazer um muda, entramos no viveiro de enxertia. Depois atravessamos uma roça MUITO PRODUTIVA, lindo de ver e fotografar. Cacau é lindo demais e na Dengo todas as cores da paleta são verificadas. Cacau tem paleta de cores, sua casca é um riqueza de colorimetria.
Num mini-barracão, paramos no meio do caminho para quebrar e degustar cacau, entender sobre colheita e produção, tivemos a honra da companhia da agrônoma Marina Paraíso que atua no empreendimento e foram muitos aprendizados novos.
Seguimos para casa dos cochos, tudo monitorado com termômetros para garantir uma fermentação perfeita com muita higiene e ciência.
A Dengo tem barcaças comuns e este é o cacau comodities que você compra em qualquer mercado e tem também as estufas especiais que garante uma secagem rápida, eficiente, que vai para produção de Chocolate Fino. Aqui já sentimos aquele cheiro gostoso de chocolate exalado pelas amendôas em secagem.
A Casa da Degustação é linda demais, já dá vontade de passar a tarde toda lá conversando. É apresentado um vídeo de 03 minutos sobre a fabricação no modo Dengo e Bean to Bar, tem as máquinas em tamanho menor e claro, a degustação de 04 tipos de chocolates, com um mapa sensorial para testar os olfatos e paladares mais apurados, e haja apuração, eu com rinite alérgica as vezes não sinto nada, mas a questão do Slap(ouvir o barulho ao quebrar), aparência e textura, já estou ficando craque.
Um pedido especial: LEIAM AS PLACAS, elas estão ali com muito conteúdo importante, acho chato turista que não tá nem aí pra nada, eu estava numa vinícola linda e o cara estava bêbado, disperso e fez xixi no parreiral, vi de longe, mas juro que se fosse em meu grupo eu pediria para ele se retirar. As placas da Dengo Origem em Português e Inglês tem bastante informações e você descobrirá que chocolate é um alimento mesmo dos Deuses, menos açúcar, mais cacau, este é o lema do movimento sulbaiano.
Se você não entendeu, basta comparar com vinícolas, cada uma tem o terroir, as condições físico-químicas do solo que mudam o gosto de uma comida, e por mais que a genética da Uva Cabernet Franc seja a mesma e imutável, o solo, o clima, e o enólogo darão um formato para cada lote de vinhos. Assim, é o cacau, Parazinho ou Trinitário, a genética é igual, mas o solo, a adubação e a receita do chocolatier sempre mudará, e essa é a mágica, visitem quantas Fazendas de Cacau puderem e fábricas de chocolate também, e assim cada dia você perceberá mais o que é fake ou não em uma produção e irá apurar o paladar. Eu como 80, 90% tranquilamente e harmonizo com vinhos, mas só consegui isso com muita comilança e ouvindo as pessoas, os eventos, como o Festival do Chocolat que em 2023 está na 30ª edição.
Esqueça este nome de “chocolate caseiro” ou “artesanal”, aqui em nossa região são indústrias pequenas ou médias ou multinacionais, que usam de muita tecnologia e ciência para fazer Chocolate Fino ou Bean to Bar, do grão à barra. A produção pode ser pequena, mas não é “caseira”, é chocolate fino com amêndoas selecionadas e até premiadas internacionalmente.
Todo o circuito é uma delícia e se caminha um pouquinho, vá no banheiro antes. Se estiver nublado, não recuse o guarda-chuva como nós e divirta-se, ainda dá para tomar um cafezinho na saída e fazer mais fotos lindas. Eu perguntadeira que sou falei sobre nosso projeto de compostagem do GAP e perguntei da adubação e descobri que a produção é biodinâmica, como produção de E.M. MICRORGANISMOS EFICIENTES e composto orgânico também, amei saber de toda essa parte de sustentabilidade no enriquecimento do solo. Lá produzem frutas desidratadas e como a produção de chocolate é alta, precisam comprar de fora , garantindo preço muito melhor e justo para centenas de pequenos produtores de todo o entorno e outras cidades, preço justo e produção responsável, práticas Lixo Zero, como não se encantar com essa união de valores que estampam as fotos dos parceiros em cada parede ?
MEU SENTIMENTO PESSOAL
Não é só um projeto econômico, parece mesmo um projeto de vida dos idealizadores e proprietários, ilusão minha? Não sei, só sei que é bom demais, comer bem, provar chocolates deliciosos e saber que não houve exploração nem de trabalhadores nem de produtores. Uma amiga me disse que não sente graça, nem vontade de visitar fazendas de cacau, mesmo sabendo do turismo de experiencia, por que ela só lembra da sua infância sofrida, do trabalho árduo e desvalorizado dos pais e avós humildes, está aí um paradigma a ser quebrado. Aquela época de coronelismo, mortes, grilagem, exploração, economia imperialista precisam ficar no passado, o momento é de sustentabilidade , ESG, trabalho decente e muito chocolate de qualidade, é um movimento decolonial, que acredito estarmos vivendo.
Sai de Ilhéus 01 hora antes do horário agendado. Foi o suficiente. Estava de carro baixo e não tem problema , por que é pertinho da pista. De ônibus acho inviável, melhor acertar transfer ou pacote com alguma agência de turismo, a Fazenda deve indicar . Por isso lembro o quanto é legal alugar um carro em Ilhéus; dá para ir para às praias do Norte de manhã, almoçar e depois visitar a Fazenda de tarde, ou ao contrário.
A estrada Ilhéus/Uruçuca é sempre um deleite de muito verde. O mapa fornecido pelos proprietários funcionou direitinho. É zona Rural, então tudo tem de ser agendado pelo Instagram ou Zap (073-99030123).
É fazenda, é zona rural, é passeio ao ar livre. Dá para ir de chinelo? Até que dá, mas não é mais confortável nem indicado. Pisar no mato em segurança e sem molhar os pés é ótimo. Fui num dia de chuva belíssimo, e estar de bota facilitou. Nada que um tênis não resolva.
Ainda digo mais, se quiser fazer um book lindo no verde das roças de cacau, pensa o lugar ideal. Não sei por que os fotógrafos daqui não vendem combo ou experiência no Airbnb. Não sei mesmo. Já fiz tour fotográfico e é muito massa. Diversão com registros belíssimos.
A entrada da Fazenda já aquela beleza, patos selvagens no lago, ô deleite.
A casa principal e os anexos, é tudo tão florido.
Esperei um pouco até os outros visitantes chegar. Visitei na Pandemia e achei seguro, tudo ao ar livre, máscara e bastante distanciamento.
Começam as explicações e degustações, o Cacau Chá é delicioso, sai de lá já com a encomenda de uma boa quantidade à granel.
Mesmo num dia de chuva é um passeio muito bom. Eles tem guarda-chuva e nada atrapalha a diversão. Aliás as fotos ficaram lindas. Aliás pense num lugar lindo para fazer book de fotos de sua viagem ou data especial. Eu amo fotos na Mata Atlântica ou na Cabruca.
Mesmo morando aqui há 22 anos sempre é um prazer visitar uma Fazenda de Cacau. Se você não conhece o processo de fabricação do chocolate, vale demais o passeio, pela história, pela cultura, pelo conhecimento e pela diversão em comer tanta coisa gostosa.
Vamos correr roça. Provar o fruto. ver o maquinário.
Depois conhecemos a produção, uma fábrica moderna, toda envidraçada em que a produção Bean to Bar é colocada em outro patamar de extrema qualidade.
Terminamos novamente na Recepção que era o antigo secador de Cacau e podemos desfrutar da Lojinha. Levem grana extra por que a FEIRA é providencial. Se estiver de carro leve seu Isopor ou Bolsa Térmica.
Barrinhas de chocolate deliciosas
Mel de Cacau
Geléias
Licor de Mel de Cacau (finíssimo), pensa num presente lindo para um amigo e tem vários tamanhos.
Cacau chá
Já falei aqui que eu amo chá e viciei comprar em todas as viagens, lembrança bem melhor que quinquilharias que vão empoeirar na estante. Não podia ser diferente aqui na minha cidade. Estou viciada num blend que eu mesma criei. Uma colherinha de chá preto e 3 de casca de cacau, hummmm, …
Passeio delicioso, aceitam cartão e os proprietários são muito simpáticos. Ilhéus não é só praia, é cultura, memória, gastronomia e ecoturismo.