Eu sei, você está aí feito doido no Google Maps para saber se é possível sair de Salvador e no mesmo dia ir para Fazenda Pratinha, curtir Por do Sol no Morro do Pai Inácio, dormir em Ibicoara para fazer Cachoeira do Buracão depois , néeeeeee
Recebi esse pedido estranho de uma viajante. Faço roteiros personalizados para os clientes do Chalé das Mangabas, por que está incluso na diária, contudo, surgiu a demanda de fazer roteiros para não-hóspedes também, ou seja, contratações avulsas, isso se chama Travel Design.
O Chat GPT também atrapalha muito soos turistas, um viajante sairia de Feira de Santana para Iramaia e o Waze mandou ele ir para Maracás e Contendas do Sincorá, uma loucura sem igual. E eu mesma que pedi um roteiro saindo de Ilhéus para Juazeiro e ele mandou ir por Vitória da Conquista. Isso tudo para dizer NÃO CONFIE EM APPS de mapas, nem “brogueiros” predatórios, nem em IA.
Chapada Norte é bem distante da Chapada Sul e eu sou adepta do Slow Travel, acho uma ganância das agências predatórias colocar turista para fazer check-in ou check-out todos os dias, dormindo em pntos diferentes, roteiros com 3 ou 4 atrativos para fazer mal feitos e sem curtir o mínimo, isso é um desserviço ao ecoturismo. Sou firme neste aspecto conceitual, Ecoturismo é momento de conexão com a natureza, é momento de entrelace com as águas, e desacelerar, e não de dar Chek em algum ponto turístico , tudo na agonia do tempo cronometrado, você sai de férias para relaxar e agência só te estressa com tanto horário engessado.
Feita toda esta explanação voltemos as dúvidas. A Chapada Diamantina tem 42 municípios, Tem o Parque Nacional e outras tantas unidades de Conservação Municipais e Estaduais, e tem gente que acha que em 5 dias vai ver “tudo”, vai ver pouca coisa e mal vista, vai ver tudo do carro e nas pressas. É isso que vai ver: muito chão e pouca diversão, e eu vi com meus olhos e tenho card para provar, que uma agência famosinha do Tocantins tá vendendo esse modelo de “circuito” aqui Chapada , 04 dias, 05 ou 06 dias de muito chão e POUCA DIVERSÃO, assim foi no Jalapão e não erre não, que na Bahia esse povo predatório não se cria.
O que não te contam é que em dias de festas como Carnaval e São João tem engarrafamento mostruoso na BR 324 e isso atrasa a viagem, que a BR 242 tem muita carreta de soja e isso atrasa a viagem, que a BR 242 é extremamete sinuosa e com vácuos sem internet, por exemplo, de Itaberaba até Seabra, são 160 km sem cidades, apenas 2 povoados e posto de gasolina, ou seja, vc tem de parar, abastecer, pedir senha de Wi-fi, se quiser alimentar um Waze dá vida, ou seja, tem um “deserto de informações digitais”, um vácuo por ali. Então você planeja um horário de partida e chegada e nem sempre dá certo.
Além disso a BR 242 é linda, vale parar no Morro do Pai Inácio, vale parar nos mirantes, em restaurantes, vc terá de abastecer, ir ao banheiro, isso aumenta o tempo de viagem. Que Jacobina é linda e é bem distante. Que Morro do Chapéu é viagem de 3 dias ou mais para curtir bem e desfrutar. Que Piatã tem mil lugares escondidos e é a cidade mais fria do Nordeste, que Seabra tem a maior feira da Chapada , que a Folia de Reis é de uma beleza sem igual.
Lençóis não é pertinho de Ibicoara, e Capão só asfatou agora, no mapa parece até perto ir para Mucugê via Guiné mas é estrada de chão e se chover ficará dificultoso. Itaetê é pequena e linda, mas jamais vá para o Buracão por dentro, o Waze vai te colocar em roubadas que nem o guincho chega, só carro traçado e com corda para te puxar, areão no meio do nada.
Sabe o que é legal e ajuda muito ? É conversar com a pousada que você reservou e pedir mais informações, é seguir as placas, é confiar em seu guia de ecoturismo, de preferência contrate antes de chegar que ele te guiará sobre as rotas. É difícil? Não. É só ser prudente e não achar que vai fazer 10 coisas em um único dia,
Para aqueles que gostam de um SCRIPT, de travel designer para sua Road Trip, um roteiro descritivo, dia a dia, é só nos contatar, pelo e-mail : falecomjurema@gmail.com ou pelo instagram @juremacintra a gente monta estratégia da hora que você sai de casa até a hora do retorno, com dicas de locais para café da manhã, almoço, janta, lojinhas, pontos estratégicos, melhor rota para unir os desejos do grupo ou casal, enoturismo, gastronomia de excelência.
Eu sou Jurema Cintra, Chapadeira, nascida em Seabra, tenho uma morada em Iramaia e amo viajar, outra paixão é ajudar os turistas e curtirem muito mais suas viagens com planejamento e muito respeito às comunidades locais.
Acredito que quase toda cidade tem aquele cantinho preferido dos sorvetes, e Ilhéus também é assim.
A sorveteria Ponto Chic, que já passou por aqui em outro post é a mais antiga e mais tradicional, em funcionamento desde 1952. Isso mesmo, mais de meio século servindo sabor. Além das casquinhas tradicionais, como as de frutas de Mangaba, Pitanga e Tamaraindo, que são minhas preferidas, ainda é possível tomar um banana split e o palhacinho, essas coisas de antigamente que aqui serve “desde sempre”. Tudo ali ao lado doTeatro Municipal, show + sorvete combinam em Ilhéus, Teatro + Sorvete também. Protesto na Praça do Teatro termina em sorvete, a missa na Catedral de São Sebastião termina em Sorvete no Ponto Chic e por aí vai .
Por décadas a Pontochic reinou, até que chegou PÉRICLES, um eletricista que consertava televisão e vendia picolé na janela de casa e que cresceu tanto que a sua rua no bairro Pontal ficou pequena. Atualmente Péricles virou uma franquia e seu fundador não eestá mais entre nós, contudo deixou um legado dos sabores ABACAXI COM PEDAÇOS E CHOCOLATE COM PEDAÇOS. Tanto o picolé quanto esses dois sabores de sorvetes são bons demais, tem gente que traz cooler ou isopor de casa para levar muitos péricles . E COCO,? provem sorvete e picolé de coco na Bahia, é diferenciado.
Daíiiiiiii…… que surge uma Concorrente, também no bairro Pontal , a SABOR GELLATO , não sei ao certo a história, mas dizem as lendas urbanas que tem uma rixa de família. E a Sabor Gelatto surge com sabores como Sorvete de Mel de Cacau, de Abacate, de tapioca (esse tem em toda Bahia). Mas sorvete de Mel de cacau, é demais para mim que sou a “louca ” do Mel de cacau e já escrevi até poema, só clicar aqui e ver o tamanho da paixão.
A BOMBOM tem uma fábrica e loja imensa na zona norte na Barra. Confesso que não curto esses sabores de tuti-fruti, morangos e etc, mas as crianças amam, e tem preço competitivo, assim a Bombom ganha mercado em toda cidade e região.
Só vou colocar esta fotinho de sorvete de pitanga com chantily artesanal do Ponto Chic para dar água na boca e você vir provar sorvete neste calor imenso da Bahia.
Veja mais dicas culturais e de boa gastronomia em nosso Instagram @juremacintra
Viajar é se emocionar, pelo menos para mim. Eu gosto de chamar as pessoas pelo nome, desde um garçom até o dono do restaurante, gosto de olhar nos olhos, ir na feira livre, fazer perguntas e sentir o povo.
Povos, o Brasil é um país de povos, de comunidades rurais tão diferentes e vibrantes, que, ir ao seu encontro é uma atividade quase infinita. Recebi um desses convites para ver um povo, até então, para mim, desconhecido, um povo brasileiro cheio de sorriso largo, que vive bem distante, e que guarda memórias em sua culinária, roupas, brinquedos, arquitetura.
A convite do SEBRAE – Santa Catarina e da Abractur, participei da FAMTOUR Rota Encantos do Planalto Norte Catarinense; pois é, viajar tem desses mistérios, ir para um lugar que eu nunca tinha ouvido falar, nem sobre geografia, clima, cultura, nadinha, nadinha, nadinha, e essas descobertas é o que me move, chegar com coração puro, mente vazia, e só receber, receber e o quanto essas pessoas tem para dar, chega dá vontade de chorar. Viajar é se emocionar com o tamanho da partilha, com o calor do encontro, com o colorido dos sentimentos e o azul dos céus das matas de araucária.
Eu carrego nome de árvore, Jurema, planta catingueira e resistente, e, a araucária me traz uma similaridade significativa, único pinheiro brasileiro que resiste heroicamente a todo tipo de devastação ambiental desde 1500. Desde o momento que cheguei via aeroporto de Curitiba eu fico olhando de forma insistente para suas copas largas, olho e olho para cima, como se ali, eu fosse uma criancinha e ela minha grande avó, como a personagem Mafalda, que olha pra cima para falar com adultos, eu sinto que essas árvores dialogam comigo, e os encantados que as cercam, não por acaso eu sou Jurema ao CUBO, por que até meu Orixá é Iroko, a grande árvore.
No caminho para Papanduva, mais e mais encantados verdes, mais e mais encontros. Com os colegas de FAMTOUR tive conexão imediata, pessoas que contam histórias e estórias e assim nos estimulam neste movimento. Viajar é movimentar-se , é imigrar por alguns dias, para locais distantes e se abrir ao novo, provar o novo, experimentar o novo, ao ponto de transformar o simples, em incrível.
Uma geleia de tangeriana é tão simples, mas, é incrível colher as bergamotas, assim são chamadas este cítrico, sob a neblina densa e pesada nos campos rurais de Itaiópolis. Uma paisagem daquelas que a gente aqui do Nordeste só vê em filmes, é adentrar pelo plúmbeo das gotículas , respirar o ar gélido e se deliciar com o frescor e azedinho da tangerina. Uma foto ou vídeo nunca serão capazes de expressar este sentimento de abundância dos frutos generosamente oferecidos no sítio Ebenezer.
Uma geleia de amora, é tão simples, não fosse a incrível história de uma mulher agricultora que teve a coragem de plantar e colher frutos até na política, uma família sozinha cuidando das ovelhas, do pasto, da horta, da agricultura de frutas vermelhas, e da recepção dos turistas como foi no Sítio Campina em Monte Castelo.
Uma pintura de um galinho colorido na parede é tão simples, não fosse a incrível habilidade de uma família de descendentes de poloneses em guardar receitas de seus antepassados por mais de um século, não fossem as mãos artísticas que pintam artes visuais por toda uma comunidade, seja na restauração do Museu e da igreja, e também nas artes culinárias, como foi no Pierogarnia Lis, pequeno e imperdível restaurante em Alto Paraguaçu em Itaiópolis, altíssima gastronomia tradicional. A incrível saga desta família que nos faz acreditar que sim, o interior do Brasil tem charme tão brasileiro, por que é essa diversidade que o faz tão rico.
Um chazinho é uma coisa simples, não fosse a incrível saga de manter viva a tradição indígena da erva mate, da agricultura regenerativa que os produtores estão a cada dia com mais empenho, como vi em Canoinhas. Gelado, frio, chimarrão, tereré ou picolé, erva mate é uma unanimidade, nas praias do Sudeste, no Sul , nas fronteiras e no Nordeste.
É emocionante o empenho das mulheres “faca na bota” para o bem receber, o bem servir, o bem abraçar, cada descida do ônibus era um carinho, um afago, um presente, um chamego, é um povo que vê a vida mudar por causa do turismo rural e do turismo regional, agora só falta o resto do país conhecer o norte de Santa Catarina, o turismo é agregador, o turismo de experiência faz com que olhemos nos olhos e sintamos as emoções, nos faz partilhar a mesa e o pão com os diferentes, num tempo de tanta polaridade extremista e burra, o turismo rural celebra a PLURALIDADE QUE VIBRA, que expande, que abraça.
O olhar simples e gentil da Cris, minha companheira nestes dias gélidos, o olhar determinado da Cintia e da Gláucia, as turismólogas responsáveis técnicas pelo evento, o olhar atencioso do nosso motorista, e de tantos trabalhadores, artistas, artesãos, que transformaram esta FAMTOUR de um acontecimento simples em incrível. Olhar, sentir, provar, viver, a Rota Encantos do Planalto Norte é isso. Olhares que acolhem.
Estendo estas palavras para todas as mulheres rurais, de todo o país, que abrem suas casas e pequenas propriedades para receber turistas, de norte à sul. Desejo que elas recebam com igualdade de oportunidades os investimentos turísticos e econômicos, que elas tanto precisam para que cada dia possamos sentir mais e mais vontade de viajar e com muito mais dignidade para todos.
Entre pés de juremas e araucárias sigo feliz por estes caminhos verdes do Brasil.
A Rodovia 001 é uma área importante no cenário ambiental mundial, depois de sua construção para ligar Ilhéus à Itacaré e vice-versa, o Estado da Bahia teve de criar o Parque Serra do Conduru, temos o Instituto Floresta Viva que é Reserva da Biosfera pela UNESCO.
Pra quem tá chegando via aeroporto ou de carro vindo de outras cidades, saibam: a estrada TEM MUITOS ATRATIVOS E JÁ É UM PASSEIO EM SI MESMO, as vezes a gente passa direto e nem percebe o quanto de locais interessantes que existem.
Saindo de Ilhéus, quando você adentrar pelo bairro São Miguel já verá a praia, é um rodovia que o mar está bem ao lado e você pode fazer fotos deslumbrantes. Aproveito para chamar atenção sobre a Cabana do Bobô que tem uma das melhores moquecas de Ilhéus, que abordei aqui no blog. Chegou por volta de meio dia em ilhéus? Almoça lá, já é seu caminho para Itacaré. Aproveita para conhecer Bobô, o proprietário, pessoa da mais alta simpatia, personalidade de Ilhéus.
Na Ponta da Tulha temos o terreiro Ilê Axé Ijexá Oxum Omilolá da Ialorixá Omidirê que em breve abrirá para o turismo religioso, se você nunca foi num terreiro de candomblé, coloque seu preconceito de lado e vá de branco, jamais de roupa preta.
Na Ponta do Ramo, a famosa Casa da Empada, que já tratamos aqui no blog, parada certa para o lanche das empadinhas , tortas e sucos. Meus pedidos preferidos são:
empada de camarão com catupiry
empada de filet mignon com champignon
torta de limão
torta de chocolate com cream cheese
suco de cacau com amora
molho de pimenta doce que não arde
no restaurante o preferidos é o Camarão Oriental
E tem tudo para levar com embalagens especiais e um lindo empório, ou seja, deixe espaço na sua mala para carregar as lembrancinhas, comidinhas, chocolates, vale demais, ter 1 bagagem de 23 kilos para carregar comidas boas, como o molho de pimenta doce da Cabana da Empada.
Na praia do Sargi, tem a Cabana do Sargi que é uma delícia de espaço, principalmente na hora da maré baixa. Prove os drinks de Mel de Cacau. Em pé de Serra tem os mirantes belíssimos e pousadas aconchegantes. Em Serra Grande tem a represa de água doce, tem excelentes restaurantes como a Toca da Tapioca da Chef Deia. Tem Luau de Serra Grande 1 vez no mês, tem feira literária, pense num lugar gostoso.
Ainda temos um Serpentário que cria a perigosa serpente “pico de jaca), e recebe visitantes. Fazendas de Cacau para visitação, pousadas charmosíssimas e casas de airbnbs de cair o queixo, passeio de cavalo, parapente, kitesurf, e, tudo isso na Rodovia BA 001 que é a estrada Ilhéus/Itacaré.
De Serra Grande até Itacaré ainda tem a Cachoeira do Tijuípe que é um complexo de lazer, cachoeira Boa Paz, praias surreais de lindas como Engenhoca, Jeribucaçu e pontos de comidinhas, tapioca, galinha caipira, pastel.
Entenderam agora por que alugar um carro é tão legal ? Você não fica na mão de agências de turismo predatórias e curte cada cantinho com tranquilidade. Se ainda tem dúvidas, siga nosso instagram @juremacintra e fazemos um roteiro personalizado, atuamos com Travel Design.
Ilhéus é praia, 64 kilometros de muita praia, mas se come carne muito bem, tem gente que não abre mão daquela picanha bem suculenta. Eu gosto muito da Churrascaria Recanto Gaúcho e somos clientes há décadas, uma novidade que tenho feito é levar vinho, eles cobram pequena taxa de rolha,
O buffet é muito bom, farto, grande, tem buffet de japonês também e fartura de carnes, queijo coalho, costela inteira. É muito bom de qualidade.
A vista para o mar e baia do Pontal é maravilhosa, bucólica e o atendimento dos garçons é sempre o mesmo e de qualidade, Pertinho do aeroporto, você pode unir com sua chegada ou retorno de viagem. Chegou com muita fome? Vai pra Recanto gaúcho, mas se for dia das mães e dia dos pai, tem de ter paciência por que lota, fica bem cheia, por que o serviço é bom.
As churrascarias da Bahia são diferenciadas, é banana da terra fritinha e sequinha, batatinha frita, muita salada e palmito, eu amo palmito, e tem in natura, e maionese, palmito com legumes salteados, essa sessão eu adoro.
E para os vegetarianos o buffet de saladas e queijos é muito bom e variado, palmito à vontade, comida japonesa, e tem valor reduzido.
Você estaciona na rua mesmo, mas é seguro e o guardador de carro é um senhor fofinho que tem muitoooooo tempo lá , sempre parando os carros pra gente atravessar para o outro lado da rua. As fotos ali na frente ficam radiantes.
Este post reflete percepções reais de nossa vivência como moradora de Ilhéus e não se trata de publi patrocinada.